Bienal do Livro, São Paulo

Hola Pandas! A Anns já falou para vocês sobre a experiência dela na Bienal deste ano, então aqui estou eu para falar um pouco da minha!

Primeiramente, eu nunca havia ido à Bienal na minha vida inteira! Essa foi a primeira vez (e não vou dizer que foi uma experiência maravilhosa). Os estandes que estavam lá pareciam ser incríveis e na verdade... eles eram. O problema era a grande quantidade de pessoas que havia lá! O lugar estava lotado e para uma pessoa baixinha como eu, é uma das piores coisas!

Se você é baixinha como eu, sabe como é horrível andar em lugares cheios, é como se eu me sentisse encurralada por todos os lados! As pessoas parecem paredões ao meu redor, todo o oxigênio parece não chegar, tenho que olhar para cima para respirar e o pior, parece que as pessoas não me enxergam e sempre acabam me empurrando (desvantagens de ser baixinha... ó vida!).

Como o lugar estava lotado, as filas eram coisas comuns por ali! Tinha tanta fila que nem sabíamos que tipo era (se era para entrar, para pagar ou pegar autógrafo). Vi muitos semi-deuses por lá (oi papai Apolinho). As filas davam voltas e mais voltas, alguns estandes não tinham o tamanho adequado para suportar tanta gente assim!

(Isso que você está vendo, não são consumidores aleatórios procurando por livros, são pessoas em uma fila enorme que serpenteiam pelo espaço do estande).

Como a Anns disse no post dela, nós fomos até a Intrínseca, os livros estavam com preços ótimos e aproveitei para comprar dois! A fila para pagar foi rápida por conta da eficiência dos funcionários, completamente diferente da saraiva (onde os funcionários pareciam enrolar no atendimento). Outros lugares estavam impossíveis de entrar como a Rocco (me sentia em um ônibus na hora do hush).

Achei bem interessante dois estandes, um com mini livros (as coisinhas mais fofas! E isso me lembrou o meu passado quando eu fazia manuais pequenininhos só por diversão...) e um outro com aquelas “coleções” e peças. Por exemplo, aquela que em cada fascículo vem um pedaço de um barco para ser montado. A que eu mais gostei foi a da casa (quem me conhece, sabe que eu amo miniaturas!). E eu achei muito fofa a coleção de pratos, copos e talheres da Disney.

Agora um desabafo para vocês... Acredito que hoje em dia mais jovens estão tendo o hábito da leitura, seja por causa dos filmes que estão saindo dos livros ou não... A Bienal estava lotada de jovens, adultos e até crianças! Mas, não é só porque a pessoa vai à Bienal que ela é uma leitora assídua e realmente uma leitora... Acredito que essa fase de “modinha” seja a culpada disso, não que eu esteja criticando o direito de alguém ser fã de alguma coisa, pelo contrário... mas eu fiquei pasma ao ouvir uma suposta fã de a Culpa é das Estrelas, na fila para pagar o livro A Estrela que Nunca Vai se Apagar.

Ela estava segurando o livro na mão, parecia ser fã mesmo com até objetos do livro... como a fila era grande, eu reparei que ela estava olhando para a capa e começou a ler a sinopse e folhear o livro, a menina virou para a amiga e fez o seguinte comentário: Olha só que vergonha! Esse livro está imitando a Culpa é das Estrelas!

Eu fiquei muito pasma, a menina estava comprando o livro, parecia ser fã, mas não sabia que foi aquela menina do livro em quem o John Green se baseou? Como você compra um livro sem nem ter lido a sinopse e sem saber um pouco da história?! Eu não sou fã de John Green e o único livro que eu realmente gostei dele foi o Teorema Katherine... mas não sei... esse comentário fez com que eu pensasse comigo mesma até que ponto chegamos com essas “modinhas” de livro que viram filmes... Desabafei! Tenham uma boa tarde gente!